Ausência
Quando costumo fazer aquelas caminhadas, te vejo
Pelos lugares, seu cheiro; tua essência
E confesso que me atrapalho a tropeçar
Discretamente afirmo 'é normal, coisa da vida'.
Me deparo com algumas incertezas até as dez horas
Te ligo todos os dias, mesmo tão distante
Crio planos, traço fronteiras a atravessar
Mesmo na tua ausência, presente sempre a estar.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Anorexia
Outro dia se foi, tudo é realmente rápido como diziam...
Sem escalas pré-moldadas, não há tempo para mais nada
Me esqueço algumas vezes, só me olho no espelho
Isso pelas manhãs, nem me digo 'boa noite' como antes.
Realço esses dias como travessias para o inesperado;
Fúteis mas importantes, certezas absolutas
Mas quando dissestes alguma coisa pasmei
Desconheço, tudo estava bem...?!?
Outro dia se foi, tudo é realmente rápido como diziam...
Sem escalas pré-moldadas, não há tempo para mais nada
Me esqueço algumas vezes, só me olho no espelho
Isso pelas manhãs, nem me digo 'boa noite' como antes.
Realço esses dias como travessias para o inesperado;
Fúteis mas importantes, certezas absolutas
Mas quando dissestes alguma coisa pasmei
Desconheço, tudo estava bem...?!?
Perícia
Cabelos bem molhados, passo acelerado; contovérsias....
Não me lembro de ter efetuado alguma sequência imprópria
Nem sequer ter jogado aqueles sentimentos fora, nenhum fracasso;
Eu náufrago de algum milagre, espero realmente por algo
Sem mensagens subliminares e estilo, algo real
Deitado sobre a timidez observo, não entendo
Santana de 2005, algum dia de setembro, novembro, ou 2009.
Cabelos bem molhados, passo acelerado; contovérsias....
Não me lembro de ter efetuado alguma sequência imprópria
Nem sequer ter jogado aqueles sentimentos fora, nenhum fracasso;
Eu náufrago de algum milagre, espero realmente por algo
Sem mensagens subliminares e estilo, algo real
Deitado sobre a timidez observo, não entendo
Santana de 2005, algum dia de setembro, novembro, ou 2009.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Alto-auto-retrato
Certas coisas envolvem cartilhas, fato é que me pego desesperado quando existe alguma ausência de cartilhas didáticas. Hoje me perguntei tantas coisas que nem teria espaço no post pra tanto.
Enfim, saber perdoar é uma virtude, mas existem coisas que vão além da natureza. Naquele dia 21 de novembro nasci e óbviamente com instintos de escorpião eu cresci. Toda vez acuado me torno letal, ferroada certeira capaz de derrubar coisas muito maiores do que eu, ou do que imagino. Medo, sei lá, palavra genérica pra muita coisa, mas hoje me sinto amedrontado. Depois de muitos anos me sinto com estopins suficientes pra destruir algo que sonhei a vida toda. Tudo pq me sinto q estou acanhado, e sei o quanto isso é destrutivo.
Já pensei muitas vezes que iria terminar minha vida sozinho, e acredito muito nisso em momentos como esse. Imagino-me com idade avançada, ranzinza, careca, torcendo pelo São Paulo e lembrando das glórias do passado, lembrando dos tempos da escola, dos tempos em que tudo era mais claro e de todas as coisas que perdi por ter esse temperamento extremista. Ou estou muito bem, ou estou muito mal. E a polaridade ocorre com alguma frequência, mas só demonstro quando não consigo suportá-la (coisa rara, acredite).
Nessa vida sempre fiz de tudo um pouco e vivi muitas coisas também, conheci pessoas que por algum tempo na minha vida cativaram, então me apeguei a elas... o igual entre elas? O mesmo fim. Minha vida é cercada por desafios, por isso assumo as calças que visto hoje, já passei por pessoas com problemas de dependência química, com problemas de afirmação na sociedade, complexo de inferioridade, individualistas... enfim...
O que sou hoje? Tenho muitas coisas que sempre quis... é um fato, não posso reclamar. Sou verdadeiro até a morte (Straight Edge), um romântico, um quase-poeta, um quase-músico, alguém sensível, que adora quadrinhos, que adora um cantinho a dois, que adora assistir desenho e Chapolin. Hoje tenho o punk, tenho minhas ideologias, tenho a mente limpa, desejos de crescer, meu time de futebol que amo (o São Paulo F.C.). Essas coisas são minhas, o que construi sozinho. O que chamam de individualidade...
Vou terminando por aqui, já me sobram vontades de descansar e saber de amanhã, e se ele chegar, espero que seja melhor que hoje.
Não sei quando haverá uma continuação de tudo isso, mas te conto quando ela se desenrolar, algo me diz que é um prólogo somente...
Abraços e escovem os dentes, eles são realmente úteis
Renan
Certas coisas envolvem cartilhas, fato é que me pego desesperado quando existe alguma ausência de cartilhas didáticas. Hoje me perguntei tantas coisas que nem teria espaço no post pra tanto.
Enfim, saber perdoar é uma virtude, mas existem coisas que vão além da natureza. Naquele dia 21 de novembro nasci e óbviamente com instintos de escorpião eu cresci. Toda vez acuado me torno letal, ferroada certeira capaz de derrubar coisas muito maiores do que eu, ou do que imagino. Medo, sei lá, palavra genérica pra muita coisa, mas hoje me sinto amedrontado. Depois de muitos anos me sinto com estopins suficientes pra destruir algo que sonhei a vida toda. Tudo pq me sinto q estou acanhado, e sei o quanto isso é destrutivo.
Já pensei muitas vezes que iria terminar minha vida sozinho, e acredito muito nisso em momentos como esse. Imagino-me com idade avançada, ranzinza, careca, torcendo pelo São Paulo e lembrando das glórias do passado, lembrando dos tempos da escola, dos tempos em que tudo era mais claro e de todas as coisas que perdi por ter esse temperamento extremista. Ou estou muito bem, ou estou muito mal. E a polaridade ocorre com alguma frequência, mas só demonstro quando não consigo suportá-la (coisa rara, acredite).
Nessa vida sempre fiz de tudo um pouco e vivi muitas coisas também, conheci pessoas que por algum tempo na minha vida cativaram, então me apeguei a elas... o igual entre elas? O mesmo fim. Minha vida é cercada por desafios, por isso assumo as calças que visto hoje, já passei por pessoas com problemas de dependência química, com problemas de afirmação na sociedade, complexo de inferioridade, individualistas... enfim...
O que sou hoje? Tenho muitas coisas que sempre quis... é um fato, não posso reclamar. Sou verdadeiro até a morte (Straight Edge), um romântico, um quase-poeta, um quase-músico, alguém sensível, que adora quadrinhos, que adora um cantinho a dois, que adora assistir desenho e Chapolin. Hoje tenho o punk, tenho minhas ideologias, tenho a mente limpa, desejos de crescer, meu time de futebol que amo (o São Paulo F.C.). Essas coisas são minhas, o que construi sozinho. O que chamam de individualidade...
Vou terminando por aqui, já me sobram vontades de descansar e saber de amanhã, e se ele chegar, espero que seja melhor que hoje.
Não sei quando haverá uma continuação de tudo isso, mas te conto quando ela se desenrolar, algo me diz que é um prólogo somente...
Abraços e escovem os dentes, eles são realmente úteis
Renan
sábado, 8 de agosto de 2009
Bater
Restava-lhe alguns segundos até que fostes, se pudesse?
Mas que ao tentar, pois a vida se racha a tentativas
E nem sempre; oras, mover-se para a direita é duro
Ou talvez esquerda, era dia de solidão imensa mesmo
Eis que se parte, fortemente abraçados sobre a vista
É o fim, se quebra, se tranquiliza contrariamente
Pois mais cinco minutos de calma seriam absolutos
Caindo entre as palavras rudes, sempre me aguento
E padeço, hoje não quero nada além de um sinal
Algo pra descansar, talvez seja realmente uma praga
Nesses barulhos de gigante tortura, depressivos
Poeta logo cai, é a relatividade.
(Baseado em fatos mais que reais)
Restava-lhe alguns segundos até que fostes, se pudesse?
Mas que ao tentar, pois a vida se racha a tentativas
E nem sempre; oras, mover-se para a direita é duro
Ou talvez esquerda, era dia de solidão imensa mesmo
Eis que se parte, fortemente abraçados sobre a vista
É o fim, se quebra, se tranquiliza contrariamente
Pois mais cinco minutos de calma seriam absolutos
Caindo entre as palavras rudes, sempre me aguento
E padeço, hoje não quero nada além de um sinal
Algo pra descansar, talvez seja realmente uma praga
Nesses barulhos de gigante tortura, depressivos
Poeta logo cai, é a relatividade.
(Baseado em fatos mais que reais)
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Vida miserável de Matheus
(1o Momento) - 40 minutos
Momento explícito, guiar-se nessa autonomina, enfim
Perceber que aquilo era câncer, fraqueza, doença
Já a correr, acelerado, passo apertado, coração
Finalmente desmaios; se por a dormir, é o fim
Dessa vez para não acordar e não sumir...
Até ali estático, inerte, incerto e aflito
Alguns minutos de tudo e o resto de nada.
(2o Momento) - Sorrir para eles
Aversão a tudo, deveria ter se oferecido aos leões
Talvez digno; provavelmente justo pois tudo eras
Antes a perder, antes de vencer, antes de lutar
Tudo podes ver e sorrir, senhor de tuas desgraças.
(3o Momento) - Anorexia
Senhor, me empresta tua vida...? Me empresta teu papel?
Pois esses são tantos que não farás, esses turbilhões;
Aquelas luzes a sangrar teus olhos, nossos copos vazios
Sua felicidade e nossa festa; sua tristeza tão profunda
E rancor tão certeiros a se formar, teoria da aceitação.
(4o Momento) - Apatia
Se postes a sangrar infinitamente, desfruta e aproveita
Vermelho escuro sobre os lugares e passagens, és tudo
És uma noite fantástica e merecida, são profetas aqui
E te dirão o que falar, tente se acalmar e não sumir;
Divirta-se a vontade, teus números e tua doença
Nunca irão te abandonar...
(1o Momento) - 40 minutos
Momento explícito, guiar-se nessa autonomina, enfim
Perceber que aquilo era câncer, fraqueza, doença
Já a correr, acelerado, passo apertado, coração
Finalmente desmaios; se por a dormir, é o fim
Dessa vez para não acordar e não sumir...
Até ali estático, inerte, incerto e aflito
Alguns minutos de tudo e o resto de nada.
(2o Momento) - Sorrir para eles
Aversão a tudo, deveria ter se oferecido aos leões
Talvez digno; provavelmente justo pois tudo eras
Antes a perder, antes de vencer, antes de lutar
Tudo podes ver e sorrir, senhor de tuas desgraças.
(3o Momento) - Anorexia
Senhor, me empresta tua vida...? Me empresta teu papel?
Pois esses são tantos que não farás, esses turbilhões;
Aquelas luzes a sangrar teus olhos, nossos copos vazios
Sua felicidade e nossa festa; sua tristeza tão profunda
E rancor tão certeiros a se formar, teoria da aceitação.
(4o Momento) - Apatia
Se postes a sangrar infinitamente, desfruta e aproveita
Vermelho escuro sobre os lugares e passagens, és tudo
És uma noite fantástica e merecida, são profetas aqui
E te dirão o que falar, tente se acalmar e não sumir;
Divirta-se a vontade, teus números e tua doença
Nunca irão te abandonar...
domingo, 14 de junho de 2009
Entrelaços
Não me interessas mais o cinza, prefiro castanho dos teus olhos,
O vermelho do teu querer ou o brilho do teu sorriso, incessantes;
Ameniza a descrença e me faz verdadeiro, me faz respirar e sonhar
Pois são nesses momentos que afaga, nesses momentos me retorna,
Aos montes por aqui te peço tantas coisas, peço sem pedir
Pois a tudo se transformas, és você sobre mim, és sentir
Alguma chance todo dia, te ter para mim, uma vida.
Não me interessas mais o cinza, prefiro castanho dos teus olhos,
O vermelho do teu querer ou o brilho do teu sorriso, incessantes;
Ameniza a descrença e me faz verdadeiro, me faz respirar e sonhar
Pois são nesses momentos que afaga, nesses momentos me retorna,
Aos montes por aqui te peço tantas coisas, peço sem pedir
Pois a tudo se transformas, és você sobre mim, és sentir
Alguma chance todo dia, te ter para mim, uma vida.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Valsa
Estou aqui, estou ali, estou sabendo me arriscar; e se quiser alguma;
Se tiver disposta nessa tarde, abraça-me forte; não me deixa mais
Vamos dançar por horas, apaga a luz e me faça delirar, aprecie
Pois se a chuva lá corre, aqui é seco e pode confiar; estamos aqui
E imagino que não poderei mais estar, pois estamos, pois agora somos
Agora é presente, pois passado não importa, futuro não nos resta;
Uma união de conceitos básicos que nos faltava em nossas vidas.
(Renan - 2009)
> Perfeita por natureza, e se estais aqui é pra que sejas tudo para mim.
Estou aqui, estou ali, estou sabendo me arriscar; e se quiser alguma;
Se tiver disposta nessa tarde, abraça-me forte; não me deixa mais
Vamos dançar por horas, apaga a luz e me faça delirar, aprecie
Pois se a chuva lá corre, aqui é seco e pode confiar; estamos aqui
E imagino que não poderei mais estar, pois estamos, pois agora somos
Agora é presente, pois passado não importa, futuro não nos resta;
Uma união de conceitos básicos que nos faltava em nossas vidas.
(Renan - 2009)
> Perfeita por natureza, e se estais aqui é pra que sejas tudo para mim.
Pedra, asfalto, construção
Dias se passaram, esses dias são assim mesmo; esses dias tão claros
Entrelaçados entre essas rotinas, fatos isolados, dores incuráveis
Mas que seja assim; pois nessa imortalidade suas palavras frias
E quem se tornastes? Quem será que passava aquela noite ao lado?
Algumas vezes tento entender, muitas vezes desconheço o inesperado
E em ti, descrente, amizade? Sinto muito pelo sofrimento inacabado
Quero estar do seu lado, mas a distância veio para nos transtornar.
(Renan - 2009)
> Hoje, eu, mais um desconhecido na sua vida...
Dias se passaram, esses dias são assim mesmo; esses dias tão claros
Entrelaçados entre essas rotinas, fatos isolados, dores incuráveis
Mas que seja assim; pois nessa imortalidade suas palavras frias
E quem se tornastes? Quem será que passava aquela noite ao lado?
Algumas vezes tento entender, muitas vezes desconheço o inesperado
E em ti, descrente, amizade? Sinto muito pelo sofrimento inacabado
Quero estar do seu lado, mas a distância veio para nos transtornar.
(Renan - 2009)
> Hoje, eu, mais um desconhecido na sua vida...
sábado, 18 de abril de 2009
Fábulas reais
*** Nota do autor: Algumas reflexões sobre os últimos dias e tendências tempestivas de uma história sem final feliz.
Parte I - Inexistência
Algumas vezes pensar, é impossível desacreditar mas é real
E alguém nesse julgamento sujo, servos desses marmanjos
E visto por cima ou de qualquer direção, abominavelmente
Simplesmente quarta feira, ou talvez seja o presente
E nem adianta, não se compra e não se demonstra; infidelidade
Contra os princípios e neles a crueldade, mas aqui além
Felizmente indisposto a rever a cartilha, sei muito bem
Utópico ao extremo, nunca existiu nem um 'também'...
Parte II - Descrer
Tentar é facção, tentar é perdedor e sem efeitos para hoje
Afinal, qual é o verdadeiro sentido dessa epopéia aqui?
Qual é a razão de todo sofrimento implícito nos desejos
Tão ímpares quanto aquelas condições infrutíferas
Não sei ao que, mas insistem em morrer; insistem em tentar
Insistem proteção... parecem muito bem, parecem tão além
Ainda não sei, mas essa descrença que assola tem razão
Vamos viver um talvez, ou talvez um viver.
Parte III - Reencontros
Ver proporciona razões em utilidades controversas, aqui está
E me trata qualquer coisa, devora pois és um monstro apático
Como eu felizmente, diferente em troco de alguma coisa afim
Mas talvez mais uma farsa imbecil que foi criada
E nessas canções de tarde, pessoas agressivas e infestadas
Talvez o fim da jornada, como eu, pois faço parte disso
Tenho o direito de fazer o que me permite, pois escravo
Deitado sobre o sereno te percebo e somente lamento.
Parte I - Inexistência
Algumas vezes pensar, é impossível desacreditar mas é real
E alguém nesse julgamento sujo, servos desses marmanjos
E visto por cima ou de qualquer direção, abominavelmente
Simplesmente quarta feira, ou talvez seja o presente
E nem adianta, não se compra e não se demonstra; infidelidade
Contra os princípios e neles a crueldade, mas aqui além
Felizmente indisposto a rever a cartilha, sei muito bem
Utópico ao extremo, nunca existiu nem um 'também'...
Parte II - Descrer
Tentar é facção, tentar é perdedor e sem efeitos para hoje
Afinal, qual é o verdadeiro sentido dessa epopéia aqui?
Qual é a razão de todo sofrimento implícito nos desejos
Tão ímpares quanto aquelas condições infrutíferas
Não sei ao que, mas insistem em morrer; insistem em tentar
Insistem proteção... parecem muito bem, parecem tão além
Ainda não sei, mas essa descrença que assola tem razão
Vamos viver um talvez, ou talvez um viver.
Parte III - Reencontros
Ver proporciona razões em utilidades controversas, aqui está
E me trata qualquer coisa, devora pois és um monstro apático
Como eu felizmente, diferente em troco de alguma coisa afim
Mas talvez mais uma farsa imbecil que foi criada
E nessas canções de tarde, pessoas agressivas e infestadas
Talvez o fim da jornada, como eu, pois faço parte disso
Tenho o direito de fazer o que me permite, pois escravo
Deitado sobre o sereno te percebo e somente lamento.
sábado, 11 de abril de 2009
(Ir)Racional
As vezes algumas vezes; e muitas vezes ainda é presente
Jogar e incompreender, somos campeões do egocentrismo
E até que falar é fácil, vivo a repetir e a idolatrar
Enquanto eles estão sempre indispostos a chegar
Seus atos se tornaram abomináveis, sua distância aquém
Meus sentidos se despertaram cedo demais; proteção
Na beira desse lago mais gosto de sal, menos molho
Uma imensidão de forasteiros e uma alma podre.
(Renan)
Nota do Autor: Preconceito religioso é algo tão repugnante contra preconceito racial. Se sois melhores que os demais pela tua crença, que sejas feliz com ela.
As vezes algumas vezes; e muitas vezes ainda é presente
Jogar e incompreender, somos campeões do egocentrismo
E até que falar é fácil, vivo a repetir e a idolatrar
Enquanto eles estão sempre indispostos a chegar
Seus atos se tornaram abomináveis, sua distância aquém
Meus sentidos se despertaram cedo demais; proteção
Na beira desse lago mais gosto de sal, menos molho
Uma imensidão de forasteiros e uma alma podre.
(Renan)
Nota do Autor: Preconceito religioso é algo tão repugnante contra preconceito racial. Se sois melhores que os demais pela tua crença, que sejas feliz com ela.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Megapost: Poemas atrasados, etc etc...
Sufocar
Já que são assim, o que fazer para não ser realmente? Não ser...
Pois é, pois não para ser mais exato; ainda que incompetente
Ainda que incoerente; mesma coisa com esses procedentes
Efeitos avassaladores numa madrugada, ou quarenta
Passando pelo corredor; melhor maneira é correr como nunca
Corre e foge desta loucura desenfreada, não possui vontade
Não possui mais nada, tão pouco oxigênio tóxico mas belo
Efeito sufocante de uma tentativa infrutífera.
(Renan)
Nota do Autor: Angústia sufocante de ver planos naufragarem....
Remover dispositivos com segurança
Pensei que fossem meses, escolas, qualquer tipo de coisa
Pior é estar aqui, ver que tudo está correndo além
E nessas vidas sem retorno a inspeção do contorno
Deliberadamente avassaladoras, efeito tempestoso
Mas ainda tenta, não te admiro tanto por isso como pensas
Pelas tardes de janeiro, fevereiro ou qualquer dia de lá
Não me importa tanto; estou acostumado a ser aqui-ali
Seguramente um sonho impossível e inseguro.
(Renan)
Nota do Autor: Viver na realidade é desgastante, porém necessário.
Mal me quer, mal me quer
Hoje te esperei a tarde toda, a noite toda, a manhã toda
Hoje te larguei por uns minutos, mas ainda estou a toa
Hoje te superei e pensei, hoje te vi e voltei atrás
Hoje não me quer, ontem também, anteontem, mês passado.
(Renan)
Nota do Autor: Necessidade de aceitação... não importa como, nem de onde vem;
Adição
Se estivesse de pé, debruçado sobre os afazeres talvez melhor
Nessa situação adversa, sangue dos olhos, sangue dos dentes
Sangue por toda a parte nesse chão; lutar jamais, nunca...
Lutar e ser forte é coisa pra críticos norte-americanos
Não que se entenda, é difícil demais até tatear a situação
E sabemos, há dias atrás, hoje algo muito mais, acredite
Mas nessa conta foi impar, um dia foi três e um se foi
Hoje cento e dez, pois estou alheio a querer voltar.
(Renan)
Nota do Autor: Como viver se mal sabemos somar?
Carta de adeus
Essas mangas não suportam lágrimas, por isso vou
E não será o mesmo, em plana noite daqui a dias
Exatamente pior, mas não quero que sofras mais
Honestidade de querer mudar, sem você incapaz
Sentirei falta das suas cartas, das brigas de paz
E das reconciliações; isso é mais forte que nós
Não nos levará a nenhum lugar, isso é mais forte
Mochila e álbuns; sonhos pra não mais voltar.
(Renan)
Nota do Autor: Adeus só existe para os fortes.
Sufocar
Já que são assim, o que fazer para não ser realmente? Não ser...
Pois é, pois não para ser mais exato; ainda que incompetente
Ainda que incoerente; mesma coisa com esses procedentes
Efeitos avassaladores numa madrugada, ou quarenta
Passando pelo corredor; melhor maneira é correr como nunca
Corre e foge desta loucura desenfreada, não possui vontade
Não possui mais nada, tão pouco oxigênio tóxico mas belo
Efeito sufocante de uma tentativa infrutífera.
(Renan)
Nota do Autor: Angústia sufocante de ver planos naufragarem....
Remover dispositivos com segurança
Pensei que fossem meses, escolas, qualquer tipo de coisa
Pior é estar aqui, ver que tudo está correndo além
E nessas vidas sem retorno a inspeção do contorno
Deliberadamente avassaladoras, efeito tempestoso
Mas ainda tenta, não te admiro tanto por isso como pensas
Pelas tardes de janeiro, fevereiro ou qualquer dia de lá
Não me importa tanto; estou acostumado a ser aqui-ali
Seguramente um sonho impossível e inseguro.
(Renan)
Nota do Autor: Viver na realidade é desgastante, porém necessário.
Mal me quer, mal me quer
Hoje te esperei a tarde toda, a noite toda, a manhã toda
Hoje te larguei por uns minutos, mas ainda estou a toa
Hoje te superei e pensei, hoje te vi e voltei atrás
Hoje não me quer, ontem também, anteontem, mês passado.
(Renan)
Nota do Autor: Necessidade de aceitação... não importa como, nem de onde vem;
Adição
Se estivesse de pé, debruçado sobre os afazeres talvez melhor
Nessa situação adversa, sangue dos olhos, sangue dos dentes
Sangue por toda a parte nesse chão; lutar jamais, nunca...
Lutar e ser forte é coisa pra críticos norte-americanos
Não que se entenda, é difícil demais até tatear a situação
E sabemos, há dias atrás, hoje algo muito mais, acredite
Mas nessa conta foi impar, um dia foi três e um se foi
Hoje cento e dez, pois estou alheio a querer voltar.
(Renan)
Nota do Autor: Como viver se mal sabemos somar?
Carta de adeus
Essas mangas não suportam lágrimas, por isso vou
E não será o mesmo, em plana noite daqui a dias
Exatamente pior, mas não quero que sofras mais
Honestidade de querer mudar, sem você incapaz
Sentirei falta das suas cartas, das brigas de paz
E das reconciliações; isso é mais forte que nós
Não nos levará a nenhum lugar, isso é mais forte
Mochila e álbuns; sonhos pra não mais voltar.
(Renan)
Nota do Autor: Adeus só existe para os fortes.
segunda-feira, 30 de março de 2009
Ódio
Ao te ver, fatidicamente em repetições, todas elas eram iguais
Não pude evitar, aproximei-me mais, sempre nada diferente
Sempre tudo na medida e simetria; enojo-me ferozmente
Sinto vontade de fazer o que deveria ter feito
Nessas armas mais genéricas alguma coisa de sucesso, eu fui
Por várias vezes, imperfeito todos somos; e não me venha
Não me diga que é daqui ou de lá, não quero mais ouvir
Prefiro esse silêncio e na sombra repousar-me sozinho.
(Renan)
Nota do autor: Odiar é necessário...
Ao te ver, fatidicamente em repetições, todas elas eram iguais
Não pude evitar, aproximei-me mais, sempre nada diferente
Sempre tudo na medida e simetria; enojo-me ferozmente
Sinto vontade de fazer o que deveria ter feito
Nessas armas mais genéricas alguma coisa de sucesso, eu fui
Por várias vezes, imperfeito todos somos; e não me venha
Não me diga que é daqui ou de lá, não quero mais ouvir
Prefiro esse silêncio e na sombra repousar-me sozinho.
(Renan)
Nota do autor: Odiar é necessário...
domingo, 29 de março de 2009
Solúvel
Ainda não aprendi a me expressar, as vezes fica o vazio
Silencia mesmo aos gritos; identifica-se o escrito
E todas as vezes que te toco, não ouço mais nada
Pois nunca ouvi coisa alguma de ti
Parecia tão ameno, sincero; mas ainda faltava algumas
E como essas feridas me sufocam atualmente, entenda
Mesmo que seja alguém, sou mais um, sou civil
Sou indesejavelmente afoito e aquém por você.
(Renan)
Nota do autor: Contra você, somente você.
Ainda não aprendi a me expressar, as vezes fica o vazio
Silencia mesmo aos gritos; identifica-se o escrito
E todas as vezes que te toco, não ouço mais nada
Pois nunca ouvi coisa alguma de ti
Parecia tão ameno, sincero; mas ainda faltava algumas
E como essas feridas me sufocam atualmente, entenda
Mesmo que seja alguém, sou mais um, sou civil
Sou indesejavelmente afoito e aquém por você.
(Renan)
Nota do autor: Contra você, somente você.
Desistir
Menos que semanas, ainda que seja tão tarde para se despedir
Me peça mais um café, talvez não vá; mas provavelmente sim
Provavelmente estarei longe demais dentro de alguns dias
Vou comemorar essa solidão, comprar algumas futilidades
Não sei se é assim, mas não foi feita para mim; eu entrego
Passo para frente tudo que sonhei e os dias que citava
Sei que não sou e nem serei, sei que existem climas
Arrumo as malas, desisto de você para sempre.
(Renan)
Nota do autor: Desistir remete uma luta contra o egocentrismo de perder.
Menos que semanas, ainda que seja tão tarde para se despedir
Me peça mais um café, talvez não vá; mas provavelmente sim
Provavelmente estarei longe demais dentro de alguns dias
Vou comemorar essa solidão, comprar algumas futilidades
Não sei se é assim, mas não foi feita para mim; eu entrego
Passo para frente tudo que sonhei e os dias que citava
Sei que não sou e nem serei, sei que existem climas
Arrumo as malas, desisto de você para sempre.
(Renan)
Nota do autor: Desistir remete uma luta contra o egocentrismo de perder.
Olhos cinzas
Periodicamente, ainda que infinitamente exposto novamente
Mas quem sabe mais sério, menos informal dessa vez...
Naquele dia em que se aproximava, correr; fugir daqui
Impróprio, agora tarde para anseios
Mesma coisa desde então, telefones, cartas, pensamentos
Anseios de milhões e tristeza quase sempre, solicitais
Evitais que alguma praga nos traga sofrimento, conheça
Solidão e descrença nos teus olhos são a recompensa.
(Renan)
Nota do autor: Algumas vezes nem todos querem ser felizes...
Periodicamente, ainda que infinitamente exposto novamente
Mas quem sabe mais sério, menos informal dessa vez...
Naquele dia em que se aproximava, correr; fugir daqui
Impróprio, agora tarde para anseios
Mesma coisa desde então, telefones, cartas, pensamentos
Anseios de milhões e tristeza quase sempre, solicitais
Evitais que alguma praga nos traga sofrimento, conheça
Solidão e descrença nos teus olhos são a recompensa.
(Renan)
Nota do autor: Algumas vezes nem todos querem ser felizes...
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